É incrível como o cinema é capaz de nos trazer reflexões importantes e interessantes. Quem acompanha o blog, tem visto que tenho pensado sobre muitas coisas através dos filmes que vejo. Hoje não foi diferente. Assistimos ao filme "Uma prova de amor". Quando peguei para ver não tinha noção do que me diria. Imaginava que seria um filmezinho água com açúcar, mas não. É um filme que traz - pelo menos pra mim trouxe - uma reflexão sobre como agimos, sobre nossas intenções e as consequências de nossos atos.
Como saber se nossos atos, os quais imaginamos serem para o bem de alguém especial, na verdade podem não estar realmente fazendo o bem, ou pior, pode estar causando um mal? Como saber se na verdade não estamos apenas querendo o nosso próprio bem, mesmo que seja uma causa que num primeiro momento parece ser justa, mas que na verdade não avalia se seus atos estão de acordo com o que a outra pessoa pensa ser seu bem?
É incrível que uma atitude que aparentemente seja para realizar o bem, para ajudar o outro a viver melhor, na verdade pode gerar um mal àquela pessoa. Assim como uma atitute que aparentemente possa ser errada, na verdade é exatamentea a única atitude que pode gerar o bem desejado pelo outro.
Talvez o segredo seja exercitar a empatia, não sei bem. Assistam o filme, creio que valha a pena. Quem sabe possam me ajudar a entender essa questão.
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Oi Felipe! Teu post me fez lembrar de uma reflexão da Chiara Lubich, que se intitula "Há quem faças as coisas por amor; há quem faça as coisas sendo o amor".
Tem uma sutil e abissal diferença entre as duas atitudes. Se procurarmos Ser o amor, as chances de dermos bola fora vão ser bem menores. Pois trata-se do empenho em deixar que Jesus haja no nosso lugar. Ele que é Amor.
A propósito, não vi o filme. Pelo título, é daqueles que eu não pegaria na locadora... Mas já que deste a dica, quem sabe? Abraço e bom início de semana!
HÁ QUEM FAÇA AS COISAS POR AMOR
(Chiara Lubich)
“...
Quem faz as coisas ‘por amor’ pode até fazê-las bem. Mas, pensando, por exemplo, que está prestando um grande serviço a um irmão doente, pode estar aborrecendo-o com a sua tagarelice, com os seus conselhos, com as suas ajudas. É uma caridade pouco inspirada e pesada. Coitado! Ele poderá ter um mérito, mas o outro tem um peso... E isto porque é preciso ‘ser o Amor’. O amor nos fixa em Deus e Deus é o Amor. Mas o Amor que é Deus, é luz. E, com a luz, vemos se o nosso modo de nos aproximarmos e de servirmos o irmão está de acordo com o Coração de Deus, se é como o irmão desejaria, como ele sonharia se, a seu lado, não estivéssemos nós, mas Jesus”.
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