Da série "moral da história"

22 janeiro 2010



Estou de férias, mas ao contrário de muita gente, minhas férias não se passam na beira da praia, com o corpo encharcado de sol e gosmento de tanto protetor solar. Claro que agora com a Mariana, acabo fazendo dessas coisas as vezes.

As minhas férias são sempre pra tentar ler um livro (o que esse ano ficou prejudicado pela retirada das fraldas) e para ver todos aqueles filmes que deixei de ver.

Hoje assisti ao filme: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Grande filme. Parece confuso no início, mas nada pior do que o livro Budapeste do Chico, por exemplo.

Nã pretendo contar o filme, mas apenas trazer aquilo que o filme disse pra mim. Qual mensagem me trouxe. O que mais me fez crescer (o pessoal do EJC está rindo nesse momento).

Certamente alguns dirão que esse filme fala sobre destino, sobre como as coisas estão escritas e como não podemos desviar o destino, mesmo que tentemos muito. Como muitos já sabem, não creio no destino. Prefiro acreditar no livre arbítrio e nas inúmeras possibilidades que ele nos permite. Seria muito chato já ter tudo escrito e decidido, não acham?

Pra mim a mensagem principal é que normalmente as pessoas em seus relacionamentos tem sempre a estranha mania de lembrar sempre mais facilmente das coisas ruins que aconteceram, dos defeitos do outro, dos erros, das palavras mal ditas, dos gestos mal colocados. Infelizmente, parece que as pessoas só buscam as boas lembranças, só lembram do carinho recebido, da palavra amorosa, do momento alegre, da alegria de estar junto, quando já está perdendo ou já perdeu a pessoa amada. Não são raras vezes que as lembranças das coisas ruins, tomando conta de todas as lembranças, acabam por abafar o amor, destruir os momentos felizes e destroçar a relação de afeto.

No final, ainda ensina que o perdão é tão lindo quanto o amor, simplesmente pelo fato de que o perdão também é uma forma de amar.

O filme hoje me diz para prestar mais atenção no que digo, perstar atenção nos bons momentos, perdoar, viver os momentos felizes intensamente e não dar tanto valor assim para os deslizes, os equívocos, pelo menos não dar mais valor do que para os momentos de puro amor.

2 Comente aqui:

Camile Henzel disse...

Eu amei esse filme, está na miha lista dos 10 mais com certeza!

Meire disse...

Gostei do texto sobre o filme. Também gostei do filme.
O tempo vai passando, a idade avançando e, as coisas mais importantes tornan-se urgentes. O que antes era essencial: modificar o outro, passa e ser acidental...
Entre ser feliz e ter razão, escolho ser feliz.